Com o aumento exponencial do consumo de conteúdo online, nunca foi tão importante garantir que o nosso se destaca. É aqui que entra o Copywriting e o UX Writing, habilidades que, fazem toda a diferença na criação de conteúdo de alto desempenho.
Ao longo dos próximos parágrafos, poderá conferir o significado e a importância dessas habilidades, bem como as melhores práticas para aplicá-las na sua estratégia de comunicação.
Não há dúvida de que vivemos na “era da atenção”, em que a audiência está mais distraída do que nunca e as informações já não captam a atenção de ninguém. “O excesso de informação leva-nos a desenvolver um estado de distração para pouparmos a energia imprescindível do nosso cérebro! Como tal, precisamos entender como podemos melhorar nossas estratégias e despertar o interesse do nosso público para garantirmos o sucesso da nossa comunicação.” (Santana, 2020).
Investir no marketing de conteúdo tornou-se praticamente obrigatório para quem não só quer vender como, fortalecer a marca no mercado digital. É ainda importante destacar que a interação entre Copywriting e UX Writing não é apenas uma questão de eficiência na comunicação e satisfação do utilizador, mas também tem implicações futuras na construção da marca e no relacionamento com os clientes.
Empresas que investem numa estratégia de comunicação completa, considerando tanto o conteúdo persuasivo quanto a experiência do utilizador, têm mais probabilidades de conquistar a confiança e fidelidade dos consumidores a longo prazo.
O que é então o copywriting?
David Ogilvy, considerado o pai da publicidade, definiu o copywriting como”A habilidade de usar palavras para persuadir um público a tomar uma ação específica”.
Além de persuadir a audiência a realizar uma ação específica, o copywriting também tem o objetivo de criar uma conexão emocional entre a marca e o público.
Um copy bem escrito pode ser o fator diferenciador que destaca a marca da concorrência e aumenta a probabilidade de conversão. É, por isso, um trabalho que exige criatividade, habilidades de comunicação e compreensão dos princípios de marketing.
6 dicas para criar copy que converte
Conheça o seu público.
Conhecer o público-alvo é fundamental para o sucesso de qualquer criação de conteúdo. É importante entender quem é o público, quais são os seus interesses, desejos e necessidades, para escolher o tom de voz adequado que ressoe com eles.
O tom de voz escolhido deve ser consistente com a marca, com a sua personalidade e valores, mas também deve ser apropriado para o público-alvo em questão, de modo a criar uma conexão emocional.
Destaque os benefícios do seu produto ou serviço.
“Grandes marcas não vendem produtos, mas sim, emoções. (Faustino, 2023)
Quando se trata de escrever um copy, é comum cometer o erro de focar nas características do produto ou serviço, em vez dos benefícios que estes oferecem. As características descrevem o que é o produto ou serviço, enquanto os benefícios explicam como este pode melhorar a vida do leitor.
Conte histórias.
Uma boa história pode ajudar a transmitir a personalidade da marca, criando uma imagem mais humana e empática. Para aplicar o storytelling com sucesso, é preciso criar personagens e situações que possam ser facilmente identificadas pelo público-alvo, além de utilizar elementos visuais e sonoros para tornar a história mais atraente.
Use gatilhos mentais.
“Gatilhos emocionais são estímulos recebidos pelo nosso cérebro que influenciam diretamente a nossa tomada de decisão. Saber utilizar esses gatilhos é uma poderosa ferramenta de persuasão e geração de resultados.” (Faustino, 2022)
Alguns exemplos de gatilhos mentais incluem a escassez, a prova social, a autoridade, a reciprocidade, a urgência, a antecipação, a exclusividade e a proibição.
Use CTA’s.
O Call to Action é uma parte fundamental do conteúdo de marketing de alto desempenho, pois é aí que a persuasão se torna em ação. Pode ser um link, um botão, uma imagem, um formulário ou qualquer outro elemento, e deve ser claro e “straight to the point”.
Última dica.
Ao escrever um copy, pergunte-se: “O que estou a escrever acrescenta valor?” Se não acrescentar, corte.
A redundância cansa o leitor e torna o conteúdo menos cativante. Por isso, é importante escolher as palavras certas, evitar repetições desnecessárias e manter o texto claro e objetivo. Outro ponto crucial é a gramática e a ortografia. Erros gramaticais e ortográficos prejudicam a credibilidade do conteúdo.
Além de apresentar as vantagens de um bom copy, é importante destacar as consequências negativas de um conteúdo mal escrito. Uma comunicação ineficaz pode prejudicar a imagem da marca e afastar potenciais clientes, resultando na perda de credibilidade no mercado. Por isto, investir em copywriting de qualidade não é apenas uma opção, mas uma necessidade para as empresas que desejam destacar-se e crescer no mundo digital.
Agora que estabelecemos a importância do copywriting, é importante lembrar que a criação de conteúdo de alto desempenho não é apenas escrever textos persuasivos. É preciso pensar na experiência do utilizador e garantir que a interface do seu site ou aplicação seja intuitiva e fácil de usar. Com a crescente importância do design centrado no utilizador, o UX Writing tem se tornado uma habilidade cada vez mais valorizada.
Mas o que é UX Writing?
UX significa User Experience. “É tudo o que é escrito para facilitar a vida do utilizador e garantir a melhor experiência no ambiente digital.” (Zumstein, J. P., 2019, setembro 16).
Esta habilidade desempenha um papel vital na criação de uma experiência do utilizador satisfatória, pois é responsável por desenvolver a camada de conteúdo que torna a interação com o produto ou serviço mais fácil, clara e agradável. Ao entender as necessidades e expectativas do utilizador, o UX writing pode fornecer informações e orientações relevantes, além de garantir que o tom e a linguagem utilizados sejam adequados e coerentes com a marca.
As melhores práticas de UX Writing incluem:
Linguagem clara e direta.
Evite gírias e linguagem técnica que possam confundir o utilizador. É importante usar uma linguagem simples e direta que ressoe com o público-alvo.
Personalize a experiência.
Tente personalizar a experiência do utilizador o máximo possível com base nas suas preferências e comportamentos anteriores. Isso pode incluir recomendações de conteúdo personalizado e configurações personalizadas.
Crie um feedback positivo.
É importante dar ao utilizador feedback positivo sempre que possível. Isso pode incluir animações divertidas e interativas, mensagens de sucesso após a realização de uma ação ou até mesmo recompensas.
Facilite a navegação.
Os utilizadores devem ser capazes de navegar facilmente pelo website ou aplicação, sem precisar fazer muitos cliques ou pesquisas. O uso de menus claros e bem organizados também é crucial para garantir que os utilizadores possam navegar rapidamente pelo site ou aplicação.
Simplifique a interface.
Uma interface do utilizador complicada pode frustrar os utilizadores e fazê-los abandonar o website ou aplicação. Evitar distrações desnecessárias na interface do utilizador, como banners publicitários, pode ajudar a manter o foco na tarefa em questão.
Seja consistente.
A consistência pode ser aplicada de diversas maneiras no design de interface. Um exemplo é a consistência visual, que se refere ao uso consistente de cores, fontes, ícones e outros elementos visuais. Outra forma de aplicar a consistência é na linguagem e na terminologia utilizada.
Teste A/B.
Isso envolve a criação de duas versões diferentes do mesmo texto e testá-las num grupo de utilizadores para ver qual é mais eficaz. Isso pode ajudar a identificar o que funciona melhor para o público-alvo e ajustar a interface de acordo.
Adapte para todas as versões.
Os textos devem ser escritos de forma a adaptar-se às mudanças na interface do utilizador e garantir que os utilizadores possam navegar facilmente pelo site ou aplicação.
Simplifique o processo de compra.
Se o website ou aplicação envolver um processo de compra, é importante simplificá-lo o máximo possível para tornar a experiência do utilizador mais agradável. Isso pode incluir a redução do número de etapas necessárias para concluir a compra ou a simplificação do processo de pagamento.
Use elementos visuais.
Os elementos visuais, como imagens e ícones, podem ajudar a tornar a interface do utilizador mais atraente e fácil de usar. É importante escolher imagens que sejam relevantes para o conteúdo. Uma escolha inadequada de palavras num botão de CTA pode ser a razão pela qual os utilizadores não prosseguem com o checkout.
Conclusão
Este artigo pretende demonstrar que estas são duas habilidades que, apesar de diferentes, são muito semelhantes e que, o ideal é aproveitar o melhor dos dois mundos.
Reconhecendo a importância destas duas áreas e mantendo-se atualizado sobre as novas tendências e práticas de mercado, é possível garantir que a comunicação com o público seja eficiente e que a experiência do utilizador seja a melhor.
Lembre-se, o objetivo final é conquistar a confiança e fidelidade dos clientes, e isso só é possível com uma abordagem completa e bem pensada, que considere tanto a comunicação eficiente quanto a satisfação do utilizador.
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